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Dados de Ecommerce e Redes Sociais no Brasil
As redes sociais são mais efetivas na motivação de compras do público
feminino. A categoria que mais vende através de redes sociais é Moda e
Acessórios. Veja porque.
Nos
cursos de ecommerce da Ecommerce School, cada vez batemos mais nas
teclas das redes sociais como motivadores de compras. Há centenas de
ferramentas muito boas disponíveis para as lojas virtuais usarem nas redes
sociais, no entanto é preciso saber o “como fazer”.
De acordo com a 22ª Edição do WebShoppers, cerca de 55% dos e-consumidores que fizeram uma compra
pela internet proveniente de uma rede social são mulheres. Quando olhamos a
média de todos os outros motivadores, elas empatam em meio a meio com os
homens.
Esse fato pode ser explicado se analisado juntamente com outro dado
publicado no relatório: nas categorias preferidas dos e-consumidores
provenientes de redes sociais, Moda e Acessórios aparece como destaque, com
cerca de 20% do volume transacional. Ora, se são as mulheres que compram
mais nessa categoria e essa categoria é a que gera mais vendas através de
redes sociais, então faz todo o sentido.
Mas porque Moda e Acessórios? Primeiro porque é uma categoria cujo processo
de decisão de compra geralmente depende de opiniões de terceiros. Se alguns
modelos de vestidos, sapatos e acessórios estão na moda, é porque as pessoas
gostam e estão falando sobre eles. E se as pessoas estão falando sobre eles
no mundo físico, também o estão nas redes sociais..
Em segundo lugar, de acordo com observações próprias, tenho percebido que
essa é uma categoria onde as lojas virtuais estão mais a frente de outras no
que diz respeito ao social media marketing. Na função de professor e
consultor de ecommerce, sigo, sou amigo e visito redes sociais de lojas
virtuais de todas as categorias. Tenho visto que as lojas especializadas em
roupas são as que mais usam as redes sociais para divulgar seus produtos.
Embora, eu ainda perceba, que muitas não se engajam de maneira correta nas
conversações, dando foco apenas em venda, venda e venda. Outras seguem o
caminho de conciliar sim, vendas de produtos com outros tipos de conteúdos,
menos comerciais e mais voltados a relacionamentos de médio e longo prazos.
De acordo com o estudo isso está mesmo dando certo.
Quando se diz respeito à idade, o WebShoppers publicou que os compradores
provenientes de redes sociais são, em média, 7 anos mais jovens que os
compradores do mercado: 34 contra 41 anos. Esse número é importante porque
dá o tom da conversa que as lojas virtuais devem manter com esse consumidor.
Além disso, devem estar atentas à oferta de meios de pagamentos com prazos
mais elásticos e de acordo com a situação financeira da população jovem
brasileira. Segundo com o relatório “Por se tratar de um público mais jovem
e provavelmente ainda não estar inserido completamente no mercado de
trabalho, os e-consumidores influenciados pelas redes sociais têm a renda
10% inferior à dos e-consumidores em geral”. Parcele.
O estudo mostrou também que 65% dos internautas que foram influenciados a
comprar na Web através de redes sociais são light users (freqüência baixa de
compra pela internet) contra 35% de heavy users (freqüência alta). Essa
diferença pode ser explicada pela menor média de idade dos usuários de redes
sociais, citada anteriormente e pela característica ímpar de que novos
consumidores são sempre mais desconfiados e por isso buscam mais informações
antes de comprar online. Sendo assim, onde senão em nossa rede de amigos,
podemos achar indicações com total confiança?
Quer conhecer as ferramentas campeãs em redes sociais e saber como
usá-las? Faça os
cursos
de redes sociais da Ecommerce School.
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